quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Dica de livros: “A PEQUENA SEREIA” livro de Hans Christian Andersen na adaptação de Muriel Molhant

Muitas de nós leitores conhecemos a versão do Walt Disney do lindo conto infantil “A Pequena Sereia”, onde mostra a historia apaixonante da pequena sereia que abre mão da vida no mar, para viver um amor com um humano. Para quem nunca leu o texto original de Hans Christian Andersen fica surpreso com a narrativa dessa protagonista.

No livro a caçula do Rei do Mar, se apaixonou pelo príncipe de olhos negros que ela salvou do naufrágio. Ela entra em um dilema: como declarar seu amor a quem caminha sobre o seco? Para isto, ela resolve paga um grande preço, ao procurar uma velha feiticeira pode lhe conseguir um belo par de pernas que pode ajudá-la a conquistar seu príncipe. Mas o preço para conquistar o que ela almeja será sua linda voz. Além disso, terá de deixar para sempre o fundo do mar, podendo até morrer, caso não seja correspondida. Um trato perigoso, mais como sempre nos contos românticos os apaixonados nunca tem sensatez. Uma adaptação de Muriel Molhant , ambientado pelo ilustrador Quentin Gréban em cenário oriental. 

Conhecendo um pouco sobre o autor:

Hans Christian Andersen nasceu em Odense, na Dinamarca, no dia 2 de abril de 1805, no interior de uma família extremamente humilde. Ele era filho de um jovem sapateiro de vinte e dois anos, casado com uma lavadeira mais velha que ele.

Quando o pai morreu, em 1816, Hans teve que deixar seus estudos, quando tinha somente onze anos de idade, embora já demonstrasse sua inclinação para a literatura e o teatro.

Ao completar 14 anos o futuro escritor se mudou para Copenhague, capital de seu país, visando transformar-se em cantor de ópera. Lá ele entrou em contato com o diretor do Teatro Real, Jonas Collin, de quem se tornaria grande amigo. Esta amizade lhe vale o ingresso neste órgão cultural, apesar de não ter passado nos testes vocais. Nesta instituição ele atua como ator e bailarino, além de compor diversas peças, embora seja visto por todos como um visionário.

Em 1828 ele ingressa na Universidade de Copenhague, quando então já havia lançado vários livros, atingindo a fama no âmbito mundial apenas em 1835, ao publicar seu livro O Improvisador. Sua obra é composta de romances como este, de poemas e narrativas de viagens, mas tornou-se realmente célebre por seus contos de fadas, principalmente em um período no qual este gênero era muito raro. Andersen editou seis volumes destes contos infantis, entre 1835 e 1872.

Suas narrativas mais conhecidas são O Abeto, O Patinho Feio, A Caixinha de Surpresas, Os Sapatinhos Vermelhos, O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio, O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Rei e A Princesa e a Ervilha, entre outras. Hans prosseguiu na criação de seus contos para crianças até 1872, publicando 156 histórias.

Em 1872, Andersen sofre uma queda e segue com sua saúde debilitada até o dia 4 de agosto de 1875, data de sua morte, na cidade de Copenhague, onde está sepultado.

 Escrito por Cristiano Souza

Referencia:




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Apresentação

A feira literária do projeto “O contágio pela leitura” é uma iniciativa dos voluntários do projeto e vem proporcionando momentos enriquecedores de prática de leitura.
A realização das feiras literárias tem como objetivo aproximar o público de escritores e obras literárias, no intuito de favorecer o desenvolvimento do gosto pela leitura.
O projeto também conta com a fundação de uma Associação comunitária e uma biblioteca que resiste a doações de livros e ao desenvolvimento de atividades contínuas voltadas para o público infantil desenvolvendo assim um passo mais seguro ao incentivo da leitura, pois a biblioteca dispõe de um vasto acervo e diversas práticas diárias de leitura a interação de pessoas.